22 de mai. de 2013

Fãs de quadrinhos são "mesquinhos", "retrógrados", "preconceituosos", "homofóbicos", mas eles compram meus gibi$!

Este meu texto é resposta a um artigo ridículo e ofensivo aos fãs de quadrinhos, escrito por um editor de quadrinhos. Sim, esse pessoal vive a custa de quem compra gibis, mas se nós discordamos do que eles pensam, eles (se não diretamente, mas de maneira insinuosa) nos taxam de "limitados", "mesquinhos", "retrógrados", "preconceituosos", "homofóbicos" "gays reprimidos".



Eu não leio este blog, não conhecia este texto, mas tinha seu autor adcionado no Facebook algum tempo atrás.


Um dia comentei que Bolsonaro estava certo em algumas de suas colocações, que o kit gay não deveria ser mostrado pra crianças nas escolas públicas. O sr Mauricio Muniz, autor do artigo acima, logo veio histericamente acusar o Bolsonaro de "homofobia" e disse que ele era "assassino", eu perguntei "quem Bolsonaro matou?" 

Como o dep Bolsonaro não matou ninguém, ele se negou a responder, me tachou de "homofóbico" também e me excluiu da sua lista de amigos.

Pois bem, agora apareceu gente dizendo que eu teria criado um fake pra vir comentar aqui neste artigo, só assim cheguei a conhecê-lo


Sou autor do blog Caixa de Gibis, o único blog brasileiro que conseguiu repercussão internacional por um simples artigo de opinião. Eu não crio fakes, vim aqui, lí o texto, que pra mim, apesar de bem construído, não traz nada de novo, não acrescenta em nada.

Coisa de um ano atrás eu escrevi "A Derrota do Super-Heróis", um longo artigo que questiona a onda gay nos quadrinhos americanos. 



Teve ampla discussão em redes sociais por ser um artigo inovador, bem fundamentado, e que poucos tiveram a capacidade de replicar. 

Na verdade, até hoje ninguém teve.


Tudo que dizem é o que está no artigo acima, que "homofóbicos" são todos os que discordam de qualquer detalhe da agenda do movimento gay, todos os que por quaisquer razões falem ABSOLUTAMENTE qualquer coisa contrária a ABSOLUTAMENTE qualquer assunto envolvendo gays.

Os homofóbicos são chamados de "espancadores de gays, assassinos, loucos, retrógrados, direitistas, fanáticos religiosos, nazistas, criminosos" e principalmente: "gays reprimidos".

Outro clichê repetido é o de que os leitores de quadrinhos são "reacionários", como se existisse alguma espécie de definição sobre quem lê quadrinhos, como se não fosse um grupo heterogêneo que envolve pessoas de todas as classes, raças, idades e estilos de vida. 


Taxa-se os leitores de quadrinhos de conservadores (e isto sim é um preconceito que não poderia ser pronunciado por quem vive graças aos fãs de quadrinhos que compram gibis com seu dinheiro suado) sem sequer se pensar que a discussão sobre a presença de homosexuais se dá em todas as mídias de entretenimento e não apenas em hqs.

O seguinte clichê é a referência a um suposto Superman socialista e a histórias progressistas nos gibis dos X-Men. Na falta de argumentos sólidos, parte-se sempre para os dois exemplos.


Mas não passam de uma interpretação errônea, uma superinterpretação. Superman lutava pela justiça, se as histórias envolviam pessoas pobres, era porque esse era o público de HQs naquela época (coisa que não poderia ocorrer hoje, tendo em vista que os mesmos editores que chamam os leitores de gibis de "retrógrados" por não aceitarem um LV gay, atacam seus bolsos com preços altíssimos, estratosféricos).


X-Men não trouxe a pegada de justiça social senão como uma maneira de se criar conflito nas histórias, os EUA foram fundados baseados em princípios de igualdade. Nada mais conservador e americano do que X-Men pregando esses princípios. Mas vale ressaltar que não são todos os mutantes que devem ser aceitos, apenas os heróis. Isso fica claro em todas as histórias. Ou seja, X-Men não é sobre aceitação geral de tudo, mas sobre a ética de se conviver com quem é diferente, em liberdade, mas não em igualdade, porque não existe igualdade.

Há outras interpretações errôneas de gibis Marvel: o Surfista Prateado, de Stan Lee, é chamado de "filosófico", quando não passava de uma brincadeira inocente do autor, e de Doutor Estranho, que é considerado "uma aula de ocultismo", quando não passou de invencionice, fantasia de Stan Lee para divertir os leitores.


O resto dos "argumentos" é a bobageira de sempre, que o mundo esta "evoluindo", que tudo que vem inovar é bom. 

Sobre este último ponto, há detalhes que ainda talvez mereçam dois minutos do meu tempo, tenho apenas a dizer que o mundo, com as inovações que surgiram nos últimos anos, e aqui podemos falar especialmente de nosso país, não melhorou nada, pelo contrário.

-Os alunos que entraram em universidades por meios de cotas hoje são considerados os piores da classe, não conseguem acompanhar o curso, isto saiu recentemente na Folha de SP, posso trazer o link.


-A liberação comportamental que instituiu a educação sexual nas escolas gerou no Brasil tal nível de promiscuidade que temos meninas de 11 anos grávidas, altos índices de DSTs, abortos que geram graves consequências psíquicas para a mulher, inclusive entre adolescentes, e altíssimos índices de depressão em jovens e adultos, dependência de drogas, alcool (para fugir da infelicidade) e uma quantidade cada vez maior de distúrbios comportamentais clínicos. Suicídios também aumentam, a medida que o mundo mergulha na ilusão de felicidade prometida pelos grupos políticos de esquerda. Também posso trazer aqui links pra provar.


-A educação laica, sem os princípios morais da religião, gerou índices cada vez maiores de violência, principalmente entre jovens, tanto os de classe alta quanto os de classe baixa. Cada vez maior é o numero de assaltos, praticados por adolescentes, que terminam com a morte da vítima. Temos medo de sair a noite em SP, não sabemos se vamos voltar vivos, essa insegurança não existia há poucos anos.

As mudanças que vem ocorrendo na sociedade não tem trazido nada de proveitoso, e mais, a sociedade vem sendo dividida por um novo tipo de "luta de classes", incentivada pelo que conhecemos como "politicamente correto", o mundo vem se tornando um saco de gatos onde preto odeia branco e vice versa, gay odeia hetero e vice versa, pobre odeia rico e todo mundo se acha vítima de alguma injustiça, achando que o OUTRO, sempre ele, é um opressor que deseja eliminá-lo. O indivíduo não consegue mais ter paz , pelo que busca sempre uma reparação, um conflito com a sociedade.


Mais e mais violência surge a partir dai e a solução apresentada pelos governantes é e sempre será, a intervenção estatal, dessa forma os políticos aumentam seu poder, controlando cada meandro da relação humana.

Como exemplo, temos uma coisa esdrúxula chamada "lei da palmada', criada pela turma politicamente correta do PT. Os pais não podem nem sequer falar alto com seus filhos, sob o perigo de serem denunciados pelos próprios e ir para a cadeia ou perderem a guarda das crianças.


Sem educação na família, essas crianças se tornam delinquentes e, como falei acima, não tem limites, frequentemente matam suas vítimas, como vimos no caso recente da dentista queimada viva.

Ou seja, uma lei que se destinaria a criar aquilo que você chama de " lugar melhor, mais tolerante e mais justo." " um lugar melhor onde todos têm os mesmos direitos," na realidade é uma lei que visa criar rachas na sociedade, instabilidade e conflito, para mais tarde aumentar o poder estatal e fazer surgir uma nova ditadura.

Poderia continuar aqui e dar muitos exemplos, só deixo o link pra outro artigo meu que fala sobre essa manipulação política aplicada aos quadrinhos:



Quem quiser trocar ideias comigo, pode ficar a vontade para entrar em contato, passo todos os links com as informações que baseiam meus textos, pois não os faço com joguetes de palavras, frases feitas, ofensas e clichês, mas com ideias, por isso eles tem repercussão e influenciam muitas pessoas. 

Enfim, não tenho fakes aqui e em lugar nenhum, não preciso disso.


Passar bem sr Muniz.


6 Comentários:

Argeo Jobim disse...

Na verdade, consumo quadrinhos há 44 anos, ou seja desde os 6, já que faço 50. Muuuuitos de meus amigos são fãs de quadrinhos, e junto com alguns, até fizemos algumas histórias em quadrinhos, até premiadas. Me correspondia com fãs de quadrinhos desde criança e desde o advento da Internet, com fóruns especializados e blogs segmentados, esse número só aumenta. E não vejo os fãs de quadrinhos como homofóbicos, reacionários e essa gama toda de adjetivos pejorativos. Só você e alguns de seus seguidores chatos, reacionários e perdedores. Mas a vida é assim, né, algumas pessoas chamam a atenção tirando a roupa, outras falando merda.

Antigravidade disse...

Por favor, coloque corretamente o link para o meu texto, pra que seu leitores possam entrar e conferir que eu disse que MUITOS leitores de quadrinhos são preconceituosos, mas não disse que TODOS são (como você quer insinuar).

Obrigado e passar bem,

Maurício Muniz

Sandro disse...

Concordo com o autor deste texto. Não compro gibis de heróis para ver marmanjos se pegando. Ainda mais quando estragam heróis que eu gostava. De minha parte não compro e nem leio mais esse tipo de história. Mesmo que alguém me dê de graça. E ainda faço propaganda contra sem nenhum problema. Não sou obrigado a gostar dessa onda gay e outras bizarrices que surgiram nos últimos tempos. E eu leio desde 1986, sei muito bem do que eu gosto num gibi. Cortei X-men, Wolverine e Universo DC assim que soube das palhaçadas que ia fazer para vender mais gibis. Cortarei qualquer outro que estragarem. Não tenho nenhum problema com personagens que já aparecem desse jeito como o Meia Noite e o Apolo do Autorithy. Mas quando estragam personagens estabelecidos eu fico com vontade de quebrar a cara do FDP que teve essa idéia besta. E pegar dois personagens e dizer que são de outra realidade não ameniza em nada. Que os gays e seus simpatizantes continuem comprando esses gibis e que mantenham as revistas em alta. Eu não vou dar um centavo...

Anônimo disse...

Funcionou bem com Apolo e Meia-noite (especialmente se você levar em conta que é mais uma paródia de Super-Homem e Batman). No caso do que anda acontecendo, até aquele "elseworld" do Dredd gay, é nada mais que coisa tendenciosa pra militância homossexual. Reflexo destes tempos e prenúncio de quão o mundo será insuportável num futuro próximo.

E não é porque alguém não gosta de ideais esquerdistas que é necessariamente um "reacionário", por favor...

Emanuel Paiva disse...

Toda unanimidade é burra!
Em nenhum momento eu defendi que os homossexuais deixem de ser, até mesmo porque assim como a decisão de assumir o homossexualismo é uma decisão pessoal e intransferível o contrario também deve o ser.
O que me incomoda é que não é possível mais discordar, onde fica o pensamento racional? Perceba que antes de qualquer coisa aqueles que defendem o livre pensamento são taxados de homofóbicos e comparados com agressores. Se o mundo deseja ser homossexual, que seja! Mas pelo amor de Deus deixem que eu discorde em paz, ninguém é obrigado a acatar as minhas opiniões, mas da mesma forma não sou obrigado a acatar a dos outros.
E não me venha aqui com estudos parciais e tendenciosos, se vamos fazer uma abordagem científica, em primeiro temos que ver os dois lados e não apenas as pesquisas que "comprovam".

Anônimo disse...

"Quem quiser trocar ideias comigo, pode ficar a vontade para entrar em contato, passo todos os links com as informações que baseiam meus textos, pois não os faço com joguetes de palavras, frases feitas, ofensas e clichês, mas com ideias, por isso eles tem repercussão e influenciam muitas pessoas. "

Ué, tentei argumentar contigo mandando e-mail (e se fez do mesmo chachota) e ainda me bloqueou do perfil do face...

Que propagandinha enganosa hein...

Postar um comentário

Deixe a sua opinião, sem ofensas, por favor.

  ©Caixa de Gibis - Todos os direitos reservados.

Sobe