9 de mar. de 2012

Cala a boca Alan Moore! A indústria de quadrinhos renasce!


Quando você não conhece um assunto, você não vai saber falar sobre ele. Quando você não aprecia um assunto, você não vai falar nada positivo sobre ele. Então é melhor calar a boca.

Um dos posts mais populares neste blog até hoje foi Alan Moore decreta a morte da indústria de quadrinhos, publicado em 3 de agosto do ano passado. Era um trecho de uma longa entrevista ao site Newsarama em que o escritor comentava o reboot da DC Comics apenas um mês antes de seu início. Em seu estilo verborrágico, provocativo e egocêntrico, previu o que seria o estertor de morte da indústria de quadrinhos de super-heróis.

Segundo o barbudão, a indústria viveria um momento de falência criativa e por isso as empresas estariam desesperadas na busca por leitores, que diminuem cada vez mais. Uma reformulação completa de seus produtos seria o último ato de agonia de um mercado a beira do colapso:

"eu acho que nós podemos esperar um monte de revisões e reinícios dessas empresas que predizem representar os murmúrios de morte da indústria, e em um nível em que elas mesmas são culpadas. Como você sabe, se o que você falou sobre a DC estiver correto e eles estão mesmo fazendo este retorno ao passado, a um tempo em que eles ainda vendiam mais quadrinhos, então, você sabe, isso é bem previsível. Porque me parece que os quadrinhos colocaram a si mesmos em uma posição onde não podem vislumbrar um futuro, e estão eternamente tentanto retornar a um passado onde estavam mais confortáveis. "

"Meus sentimento básico com relação a atual indústria de quadrinhos é apenas um desejo de que sua agonia final não seja tão humilhante ou desesperada, por que ela é merecida. Se a indústria é incapaz de apresentar novas ideias e um futuro para sua evolução, então ela realmente não merece sobreviver"

Muitas pessoas tuitaram e curtiram esse post, foram milhares de visitas, até hoje ainda tem gente que aparece pra ler, muitos deles são profissionais do ramo de quadrinhos. A maioria desconsiderou minha introdução ao texto e pensou que eu apoiava as afirmações paranoicas de Alan Moore.

Poucas pessoas realmente acreditam que os super-heróis estariam em um momento derradeiro da sua história, vivendo seu período criativo final, tendo como prova as baixas vendas, poucas pessoas são tão estúpidas. Mas como isso foi dito por Alan Moore, e seus seguidores repetem tudo que ele fala sem questionar, a afirmação ganhou força, aliado a tendência que certas pessoas tem para criticar tudo que é feito pelos americanos, ou simplesmente, criticar o que não conhece.

Nunca acreditei nessas ideias. A indústria de quadrinhos de super-heróis já passou por diversos momentos de crise criativa e baixas vendas, mas sempre se recuperou. Acredito que hoje essa crise parece ser mais grave devido ao momento de transição que passamos, que reúne diversos fatores: as novas tecnologias que se apresentam como uma opção ao papel como suporte para as HQs; a crise econômica americana; as transformações sociais ocorridas após o 11 de setembro, que tornaram obscuro o conceito de super-herói; a pirataria digital; a crescente inadequação das histórias a um público leigo e ás crianças; arcos de histórias imensos que envolvem muitos títulos e afastam os leitores antigos; e por fim, a popularização dos personagens através do cinema de massas, que exige novas abordagens nas HQs, para a correta absorção de um público que não conhece a cronologia dos quadrinhos.

O reboot da DC parecia, na minha visão, reunir propostas de solução para quase todas essas questões. Com o lançamento simultâneo do impresso com o digital, a questão do suporte seria finalmente posta a prova. Se as novas gerações preferem o iPad em vez do papel, finalmente saberiamos e teriamos como responder. Se as histórias repletas de referências cronológicas de décadas atrás não permitem a compreensão das HQs por grande parte dos novos leitores, atraídos aos gibis por meio dos filmes, a reformulação completa resolveria. Se as crianças não gostam das temáticas lúgubres e pesadas, temas mais leves e palatáveis a esse público poriam um fim no problema. Os arcos passariam a ter apenas seis partes, com poucas interligações, atraindo de volta os velhos leitores ao formato mais amigável que existia antigamente.

Esperei os resultados do reboot pra dar uma resposta apropriada aqueles que acreditavam nas estapafúrdias afirmações de Alan Moore. E a resposta veio através de números, principalmente!

O reboot é um sucesso de vendas desde o início e agora, após o fim do primeiro arco de todos os títulos, com alguns poucos cancelados, a indústria de quadrinhos de super-heróis demonstra, com toda certeza, estar longe do seu fim.

Logo após o reboot, em outubro de 2011, os dados já eram muito positivos. Cinco milhões de revistas foram vendidas em seis semanas. Justice League #1 já tinha vendido mais de 250 mil, Action Comics #1 e Batman #1, mais de 200 mil. Quinze dos Novos 52 superaram os 100 mil exemplares.

A DC superou a Marvel nos primeiros meses, mas logo a disputa se equilibrou. As vendas cairam um pouco, obviamente, mas o ano de 2011 se encerrou com 3 milhões de unidades vendidas a mais do que o ano de 2010. Entre os dez títulos mais vendidos do ano, 9 eram da DC e todos acima da casa dos 150 mil exemplares:

1) Justice League 1: 231 mil

2) Batman 1: 218 mil

3) Action Comics 1: 204 mil

4) Justice League 2: 186 mil

5) Batman 2: 179 mil

6) Ultimate Comics Spider-Man 160: 173 mil

7) Green Lantern 1: 172 mil

8) Justice League 3: 161 mil

9) Action Comics 2: 156 mil

10) Detective Comics 1: 154 mil


Em janeiro deste ano, três das HQs mais vendidas ultrapassavam os cem mil exemplares, todos os top dez eram da DC e foi registrado um crescimento de 27,5% com relação ao mesmo período do ano anterior. As duas editoras disputavam cara a cara o primeiro lugar em vendas e arrecadação como não se via há muitos anos.

Em fevereiro as vendas tiveram alta de 10% com relação a janeiro, e ainda apresentam um crescimento de 22% com relação ao mesmo período de 2011. A Marvel superou DC com uma pequena vantagem, mas todos os top dez são da DC. Justice League #6 e Batman #6 superaram a casa dos cem mil.

Chegando ao fim do primeiro arco de histórias do reboot, outra grata surpresa: a loja digital de quadrinhos Comixology divulgou que já foram baixados legalmente 50 milhões de HQs no site, sendo 10% desse montante só em dezembro de 2011. No mesmo período foram vendidas 6,5 milhões de revistas. É certo que grande parte desses gibis baixados foram oferecidos gratuitamente, mas não deixa de ser uma prova de que este já é um nicho significativo do mercado, uma nova fronteira a ser explorada. A Marvel anunciou hoje que vai disponibilizar códigos para o download gratuito de alguns de seus principais títulos, aqueles que custam mais caro, U$ 3,99. É uma nova forma de atrair o leitor para o meio digital.

O crescimento nas vendas chegou a barreira dos seis meses prevista inicialmente e é neste momento que temos seu melhor efeito: a Marvel também foi beneficiada! As vendas não aumentaram apenas para a DC. A Marvel lança este mês o seu mega evento do ano, Avengers vs X-Men, um grande porradal entre as duas equipes motivado pelo retorno da Fênix. Os pedidos do número um da série superaram os de Justice League #1, a explosão inicial do reboot. Foram 200 mil exemplares encomendados pelos lojistas americanos. Como JL #1 já vendeu quase 400 mil em sete reimpressões, calcula-se que AvX #1 venda algo parecido. A primeira reimpressão já foi encomendada. Algumas fontes predizem que um reboot da Marvel estaria sendo preparado para depois dessa grande saga!

O reboot da DC trouxe histórias ruins e superficiais, como o próprio carro chefe, Justice League de Geoff Jonhs, mas também trouxe ótimas novidades aclamadas por público e crítica, como o Homem Animal de Jeff Lemire e o Monstro do Pântano de Scott Snyder. Aquaman vem sendo renovado e aponta caminhos interessantes. A qualidade de muitas HQs é duvidosa, mas estamos falando de uma indústria que pretende sair de uma crise e não arriscar.

Os pessimistas citam uma pesquisa recem encomendada pela DC que teria demonstrado que somente 5% dos leitores atuais realmente seriam novos leitores, e apenas 2% tem entre 12 e 18 anos. Conclui-se que o reboot não teria atraido novos leitores, mas sim veteranos que andavam afastados e este ainda seria um público envelhecido! Eu pessoalmente não acredito que isso seja negativo. Veteranos são os melhores leitores! Nada mais simples!

Quando o reboot foi anunciado, eu pensei que as histórias seriam substancialmente infantilizadas, mas foi um engano. O sexo entre Batman e Mulher-Gato e o excesso de violência mostram que não é bem assim. As histórias não foram exatamente infantilizadas, elas foram simplificadas para o entendimento do público e não duvido que um nível maior de complexidade seja atingido somente após algum tempo. A editora parece estar sendo muito cuidadosa para garantir o sucesso de sua empreitada. Histórias mais simples, mais marvelizadas, menos doideira cósmica e muito mais contato com o público é a chave do sucesso. O público não é de crianças, porém não há nada de clima pesado ou profundidade psicológica na maioria dos títulos. Talvez não haja grandes ideias, mas todo um campo novo esta se abrindo para elas. E ideias são cultivadas.

A indústria de quadrinhos não vive só de gibis. Os produtos derivados, brinquedos, jogos, action figures, memorabilia, animações também devem ter tido aumento em suas vendas. Os pessimistas afirmam que este é um momento passageiro, mas isso não é verdade. Quatro grandes filmes vem ai, Os Vingadores, Batman - The Dark Knight Rises, O Espetacular Homem Aranha, e Superman - O Homem de Aço, todos vão refletir esse crescimento e os super-heróis estarão com um grande espaço no imaginário popular por mais uns bons anos.

Os números e a repercussão do público provam que a indústria de quadrinhos de super-heróis dá sinais de renascimento.

Alan Moore errou em seu prognóstico, o clima lúgubre de morte estava apenas em sua mente pervertida. Os remorsos pelas perdas que teve em seu contrato desastroso com DC Comics lhe influenciaram negativamente e ele parece ter cada vez mais ódio do que amor pelos quadrinhos. Falar sobre o que não conhece pode ser estúpido e perigoso, mesmo para um gênio. Falar sobre o que se odeia é para os estúpidos. O ódio corrompe a capacidade de raciocínio. Alan Moore deveria voltar a escrever super-heróis magnificamente bem como ele fez em Tom Strong, Promethea, Supreme e em vários outros títulos, esse é o seu trabalho! Como escritor Alan Moore é um dos melhores, mas no papel de Cassandra, o bruxo Alan Moore não passa de um tirador de sorte mequetrefe que só engana os bobos. Um canastrão!

Neste momento, todos nós que amamos super-heróis e os quadrinhos de todas as formas e que ainda não deixamos nossas mentes se corromperem pela vaidade e arrogância, tudo que temos de dizer é:

CALA A BOCA ALAN MOORE!



...

13 Comentários:

Daniel Araujo disse...

Onde os números mostram algum tipo de "sucesso"?
- Até a Turma da Mônica Jovem vende mais que qualquer uma dessas revistas, como o Bleeding Cool já mostrou.
- Houve épocas em que 100 mil era motivo pra cancelar revista. Agora é pra comemorar.
- De 52 revistas lançadas, só duas foram elogiadas: Monstro do Pântano e Animal Man. As outras variavam entre o sofrível e o constrangedor.
- Boa parte das vendas digitais é para outros países, e esse público provavelmente não vai comprar a mesma revista quando for lançada pelas editoras de lá, diminuindo a "cauda longa" da revista.
- Os gibis de superheroi continuarão existindo apenas para servir de alimento para filmes, que são mais caros mas rendem muito mais, geram muito mais licenciamento e atingem muito mais gente.

Ou seja, mais um post nas coxas tentando provar que a DC é "legal" e quem reclama dela é "estúpida".

Coisa de fanático.

Tavares disse...

Te dou a resposta daqui a seis meses.

Só uma pergunta, se vc é tão idiota e odeia quadrinhos, como seus comentários mostram, o que faz aqui?

alexandre disse...

Colega, até entendo alguns de seus argumentos, mas se você quer se valer de números para validá-los, sinto muito. Em seu lançamento, Spawn vendia na casa de 1,7 milhões. Todas as revistas Image tinham tiragem entre 500 mil e 1,5 milhão. X-Men e Homem-Aranha vendiam em torno de 1 milhão. E isso estamos falando na década de 90. No Brasil, a A Espada Selvagem de Conan vendia 500 mil exemplares, Fantasma 600 mil - e era quinzenal. As revistas Disney, então, nem se fala. Naa Era de Ouro, era ainda mais absurdo. Capitão América saiu com tiragem de 1 milhão e no número seguinte dobrou para 2 milhões.

Portanto, em termos de números, o mercado sofreu uma retração sem precedentes, sim, e o que ocorreu agora foi que recebeu um fôlego extra.

Dito isso, concordo com você quando diz que ele está longe de se extinguir. Os super-heróis estarão ai por bastante tempo, mas isso se deve muito mais à forma como permearam a cultura em diversas mídias e linguagens do que aos quadrinhos em si.

Erick Artmann disse...

Alan foi perfeito em sua colocação: "Se a indústria é incapaz de apresentar novas ideias e um futuro para sua evolução, então ela realmente não merece sobreviver"
Mas o Mauro Tavares ainda tem medo q o homem seja mesmo um bruxo velho poderoso rogando pragas ou jogando feitiços pra acabar com o mundo da fantasia e atrapalhar sua eterna adolescência, feito o anti-monitor de marv Wolfman ou outro demônio como aquele de História sem fim 2 ou 3, responsáveis pelo Nada que engole nossos universos mágicos.

Tavares disse...

Artmann

E essa foi a última HQ que vc leu na vida né? Crise nas Infinitas Terras, em 1986, e acha que entende de algo do que rola hoje?

Alexandre

Quantas pessoas viram o último filme do Batman?

Quantas pessoas escanearam Justice League 1 em vez de comprar?

Com certeza essa revista foi lida por um milhão de fanboys no mundo todo.

Não venha contestar números novos com números velhos.

Daniel Araujo disse...

Espero que você passe esses 6 meses lendo e estudando bastante…
Não sei de onde você tirou que eu odeio quadrinhos.
Não odeio nada relacionado aos pobres gibis, sou leitor e colecionador voraz deles desde 1985. E curto sites sobre o assunto. Curto o teu site também, mas mais pela diversão das tuas opiniões esdrúxulas, e das piruetas para tentar encaixar a realidade nelas.

Como agora – apresentar números para tentar provar que "alan moore está errado" (essa tua obsessão, por exemplo, é bem divertida também). O comentário do Alexandre é matador: se tem algo que os números mostram, é que a coisa vai muito mal. Os gibis de superherói ainda vão viver por aparelhos por muito tempo ainda, mas apenas para servir de alimento pros filmes baseados neles. Porque essas vendas ridículas seriam motivo de cancelar todas elas há alguns anos. Se ainda estão aí, mesmo deficitárias, é porque rendem grana indiretamente, mantendo vivas propriedades intelectuais que poderão dar grana DE VERDADE ao virar filme. Ora faça-me o favor, esses gibis novos estão péssimos.

Essa tua postura "anti alan moore" te deixa nessa posição desagradável de ter que defender como uma putinha histérica uma empresa das mais porcas, a DC. Mas, estranhamente, você parece até curtir isso. Vai entender…

(sobre o contrato DC/Alan Moore, referente a Watchmen - o problema não era o contrato ser desastroso, ele não era. O problema foi a DC passar quase 30 anos enganando os autores do Watchmen para não lhes passar os direitos que por contrato deveria ter passado um ano depois da série sair de print. Espero que nesse seu retiro de 6 meses você estude essas e outras coisas referentes ao assunto que você pretensamente entende).

Daniel Araujo disse...

Coloca meu comentário no facebook sem autorização, me chamando de idiota publicamente… rapaz, isso é desespero? Mal aê, tive que te denunciar pro Facebook.

Tavares disse...

O sujeito passa dias no meu blog fazendo criticas as "corporações", falando um monte de besteira sem sentido, dai eu venho aqui e chamo ele de idiota e ele diz:

"Coloca meu comentário no facebook sem autorização, me chamando de idiota publicamente… rapaz, isso é desespero? Mal aê, tive que te denunciar pro Facebook."


uhauhauhauhhuua

"mamãe mark zuckeberg, venho aqui lamber a sua bota corporativa pra denunciar um blogueiro que me chamou de idiota, por favor, utilize suas ferramentas tecnológicas corporativas para puni-lo!"

uhauahuhahuahu

Tavares disse...

Amiguinho, números do século passado, quando não existia internet, pirataria, tablet, iPhone, não dizem mais nada, o mundo mudou. Eu expliquei isso no meu texto mas você não entendeu.

Se vc amasse quadrinhos vc não ficaria agourando, dizendo que vai acabar. Vc deve ser amante de revistas, mas não de quadrinhos, quem ama quadrinhos não vai com opiniões do tipo de Alan Moore.

E ninguém aqui é anti Alan Moore, nem defende a DC, eu defendo a decência de uma opinião baseada em fatos, e não em frustrações de um escritor que tem uma personalidade distorcida e de fãs que parecem mais seguidores fanáticos.

Estão péssimos? O que tem lido de atual? Com certeza nada! Se tem lido, então fale sobre as séries que estão péssimas, porque o que vejo aqui são pessoas que não leem mais nada, só reclamando.

A DC enrolou? Quem disse que não? Todo mundo sabe disso, nunca disse que a DC não o enrolou, mas porque ele assinou o contrato? Ele é analfabeto? NÃO!

Pelo que sei Alan Moore não é analfabeto, os fãs dele é que não leem nada direito.

Daniel Araujo disse...

Caro tavares, você tem a prerrogativa de falar montes de besteira sem sentido neste site, nem que eu quisesse eu conseguiria te superar. Eu sei que você tem dificuldades cognitivas (não sei de onde tirou que eu "critico corporações", mas já tentei te explicar que não é isso em outro comment – não me surpreende que não tenha entendido) mas vamos expicar, devagar pros lerdinhos da classe:

-de onde você tira essa de que quem critica a HQ americana feita atualmente odeia quadrinhos como um todo? Tem um lance que você não sabe, mas a informação já está se espalhando: HQ não se resume a o quê duas editoras americanas fazem. Se o que elas fazem acabar amanhã, pouca gente vai notar, menos gente ainda vai lamentar. Há 10 anos atrás, mais gente notaria, mas hoje em dia, como mostram os numeros, pouca gente liga.

-Numeros do seculo passado não dizem nada? Vejamos - hoje temos mais plataformas de leitura além do papel (computador, tablet, celular, etc) e MESMO ASSIM as vendas são vergonhosas perto do que eram 10 anos atrás, quando o sujeito tinha que ir até a banca comprar,não tinha o conforto de comprar em casa direto da loja virtual. Quer dizer, hoje é MAIS FÁCIL comprar, mas mesmo assim as vendas despencam. Quer por tudo na conta da pirataria? Passo meio largo, esse.

-Li bastante coisa desse reboot da DC, a imensa maioria é lixo. E mesmo as boas (como o superhomem do G. Morrison) passam aquela impressão de "muito bacana, mas por quê eu preciso ler pela bilionésima vez a mesma história do superhomem chegando na cidade grande?" É repetindo infinitamente a mesma história que eles querem evitar a extinção? Rapaz, péssimo plano deles. Não sou eu que quero que eles acabem, eles que ficam cavando a própria cova independente da minha opinião. Ou mesmo da do Alan Moore. Ou mesmo da sua desinformada e estúpida opinião.

-Pelo menos agora você já tá admitindo que a DC enrolou o Alan Moore. Como você conseguirá justificar essa merda da tua querida DC eu não sei, fica pros próximos capítulos. Mas vai uma correçãozinha aí, pra um de teus delírios de lógica - o homem assinou o contrato, assim como todo mundo assina um contrato, achando que ele ia ser cumprido por ambas as partes. Ele cumpriu a dele, a DC não. Conceitos avançados pra vcocê, mas acredito que um dia vc vai entender.

-Leia mais coisas, amigo. O mundo não se resume a gibi de herói.

Tavares disse...

Amiguinho, vc é tão burro que não leu o resto do blog, eu não conheço quase nada de super-heróis Marvel DC, eu conheço muito, muito mais, quadrinhos europeus e alternativos. Atualmente eu voltei a ler super-heróis, gosto muito, mas é o que menos conheço. Infelizmente porque é um universo fascinante.


Já chegaram aqui várias vezes com esse seu papo de "eu conheço mais do que vc porque eu não leio só super-heróis seu fanboy" uhauhauhauauha essa já é velha!

Sabe quem fala isso? Quem leu um sandmanzinho e umas graphic novels e fica se achando, pensando que quem le super-herói é inferior. Eu tinha esse pensamento ha um tempo atrás. Mas logo percebi que é coisa de gente burra.

E hoje é mais fácil comprar? É mesmo? Que coisa óbvia!!

Amiguinho, hoje pode ser mais fácil comprar, mas é muito mais fácil NÃO comprar. Mas não vou explicar tudo, porque para o bom entendedor, coisa que você não é, poucas palavras...

Daniel Araujo disse...

O correto é "para bom entendedor, meia palavra basta", mas não ensinam isso em gibis americanos. Entendo sua confusão.

"Atualmente eu voltei a ler super-heróis, gosto muito, mas é o que menos conheço."
É o que menos conhece e tá aí dando palpite? Só poderia sair um post idiota como este que ora criticamos.

"Já chegaram aqui várias vezes com esse seu papo de "eu conheço mais do que vc porque eu não leio só super-heróis seu fanboy""
De onde você tirou isso? Acabei de dizer no comment anterior que eu LEIO superherói! Suas deficiências cognitivas são preocupantes.

"E hoje é mais fácil comprar? É mesmo? Que coisa óbvia!!"
Lógico que é óbvio. Estranho você não ter levado isso em conta na sua "análise".

"é muito mais fácil NÃO comprar."
Ué, sempre foi. Que coisa mais besta de se dizer.

Triste você estar voltando aos superheróis agora, bem na agonia deles. Leve carinho e atenção, pacientes terminais precisam disso.

eueueueueueue disse...

o Allan Moore tá a cara do Gandalf!

Postar um comentário

Deixe a sua opinião, sem ofensas, por favor.

  ©Caixa de Gibis - Todos os direitos reservados.

Sobe